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Ana Cristina Campos

Formada em História, com especialização em Cinema Documentário, Ana Cristina Campos criou em 2014 a produtora ZELO filmes: a primeira das realizações foi a série independente Verbo Solto literatura, já veiculada pelas redes sociais e o primeiro longa metragem, Acaso, venceu a Mostra Brasília no 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2021.

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Nascida em Botafogo/RJ, fez licenciatura e bacharelado em História pela Universidade Federal Fluminense. Ingressou no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, quando colaborou na redação de verbetes para o Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro.

 

Em 1985, muda-se para Brasília, onde dirige o Museu Histórico e Artístico de Planaltina e organiza a publicação Planaltina Relatos, uma série de depoimentos e fotos sobre a história da cidade-satélite, de origem colonial.

 

Coordenadora interina do escritório da Funarte em Brasília (1987), quando reuniu nomes de todo o Brasil no Projeto Quem Pensa o Brasil? para discutirem questões estruturais para o desenvolvimento do país, fortalecendo a vertente “Cultura e Pensamento”, inaugurada sob a Coordenação de Adauto Novaes. Em 1989, coordena a programação de vídeo do II Festival Latino-Americano de Arte e Cultura de Brasília realizado pela Universidade de Brasília, já estando engajada nas funções de direção, pesquisa e roteirização no Centro de Produção Cultural e Educativa, CPCE, produtora audiovisual da mesma Universidade, onde permaneceu dez anos.

 

Outra experiência determinante na carreira foi sua coordenação para implantação e programação do Canal E, TV a cabo da Secretaria de Educação do DF, onde também foi apresentadora de programas em que se debatia assuntos ligados à educação, cultura e cidadania.

 

A experiência com o mestrado em História na UnB significou uma pausa para o mergulho num panorama crítico relativo à construção das políticas públicas de Cultura no Brasil, tema de sua dissertação, A Cultura tem Poder. Na especialização em Documentário pela FGV, teve a grata oportunidade de estudar e dialogar com Eduardo Escorel e João Moreira Sales.

  

Parte dessas experiências variadas de Ana Cristina - que passa por estágio em Gestão da Cultura, Séjours Culture, na Maison des Cultures du Monde, em Paris, coordenação de seminários e editoração da publicação Terra e Alimento, um panorama dos 500 anos de agricultura do Brasil,Embrapa – pode ser apreciada, também,  nas publicações Ir e Vir – Movidos pela Inquietude, lançamento da Editora Senac; A Cultura tem Poder, sua dissertação de mestrado na UnB e O embate entre Utopia e Cultura: urbanismo e política cultural no DF, apresentado no I Encontro Nacional de Estudos Culturais da Universidade Federal da Bahia.

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